quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Geração de emprego cresce 110%

O mercado de trabalho em Pernambuco já sente os reflexos do aquecimento da economia local no último ano. É o que revela a mais recente edição do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgada ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). De acordo com a pesquisa, a diferença entre contratações formais com carteira assinada (120.015) e demissões (21.510) ocorridas no estado foi de 98.505 entre janeiro e dezembro de 2010, um crescimento de 110,85% em relação ao balanço dos 12 meses de 2009, quando o saldo final foi de 46.717 vagas.

Em território nacional, o resultado foi de pouco mais de 2,5 milhões de empregos, dentro da meta estabelecida pelo governo para o período. Para 2011, a expectativa do ministério é bater novo recorde com 3 milhões de empregos. 

O levantamento do Caged revela expansão do emprego em todas as grandes regiões, com liderança do Sudeste, que gerou 1.276.903 postos em 2010, com destaque para São Paulo (726.449), Minas Gerais (296.230) e Rio de Janeiro (217.805). O segundo lugar ficou com o Nordeste, totalizando 488.561 vagas e crescimento em oito dos nove estados. A região Sul aparece em terceiro na lista, com 444.713 postos, seguida pelo Centro-Oeste e Norte, com 178.242 e 136.259 vagas geradas, respectivamente.

No tocante ao desempenho por atividade econômica, houve crescimento em número de postos formais em quatro dos cinco setores analisados no país: serviços (1.008.595); comércio (601.846); indústria de transformação (536.070) e construção civil (29.195). A agricultura foi o único setor a encerrar o ano com saldo negativo: 2.580 postos fechados. 

Embora tenham sido anunciados com comemoração pelo MTE, os números do Caged levantaram suspeitas. Tese rebatida energicamente pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que negou maquiagem nos dados. ´Esses números são oficiais, de mais de 7 milhões de empresas e eu não sou leviano pra inventar`, afirmou, referindo-se também aos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Caso os números declarados fora doprazo não tivessem sido incluídos, o ano fecharia com 2,1 milhões de novos postos, abaixo da meta estabelecida pelo então presidente Lula


Fonte ; Diario de Pernambuco

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