País teve boa avaliação em marco legal, institucional e maturidade operacional. Mas clima para investimento ainda precisa melhorar, segundo pesquisa
O Brasil, junto com Chile e Peru, é um dos melhores países para a formação de parcerias público-privadas em projetos de infraestrutura, segundo conclusão de estudo da The Economist Intelligence Unit, do grupo da revista inglesa The Economist. O país ficou em segundo lugar com uma pontuação de 73,2 pontos, contra 79,3 do Chile, com máximo de 100 pontos. As PPPs são consideradas as melhores formas de se conseguir financiar empreendimentos de infraestrutura, pois reduz a necessidade de investimento público e os riscos, ao mesmo tempo que aumenta a eficiência.
"Isto significa que o financiamento via PPP deve ser buscado agressivamente para atrair investimentos privados adequados e projetos de PPP devem ser implementados apropriadamente para assegurar resultados bem sucedidos. De fato, governos devem aprimorar o planejamento e seleção de projetos, assim como a capacidade de implementação", afirma o estudo. Foram pesquisados 20 países da América Latina - do México à Argentina - para avaliar a capacidade desses países terem projetos de PPP bem sucedidos.
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Sistema PPP do Banco do Nordeste |
Venezuela, Nicaragua e Equador foram considerados os três piores países para formação de PPPs. A Nicarágua por sua frágil estrutura e pouca história para esses negócios. E os outros dois países por cada vez mais rejeitarem a introdução de investimentos privados na infraestrutura nacional. O Brasil teve boa avaliação no marco institucional, no qual ficou em primeiro lugar, e no marco legal, em terceiro.
Em maturidade operacional, o país tirou 87,5 e também levou a primeira posição. A estudo mostra que Brasil e Chile são os países com maior taxa de implementação das PPS sem muitos problemas ou cancelamentos. Contudo, o país conseguiu apenas uma quarta posição em clima para investimento. O Brasil é um dos seis países da região que, apesar de atitude política favorável e estratégias para as PPPS, a implementação é lenta. Em financiamento, o Brasil ficou em segundo lugar e em atitudes em nível local ficou em primeiro.
Fonte / Autor:
Site Canal Energia
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